3 de out. de 2013

Dia Internacional de Ação: CTB Minas promove ato público na Vallourec, em BH

O Dia Internacional de Ação, idealizado pela Federação Sindical Mundial (FSM) há 68 anos, foi marcado em Minas Gerais, nesta terça-feira (3), com a realização de um ato público no início da manhã na portaria da metalúrgica Vallourec Tubos do Brasil, em Belo Horizonte.
Com bandeiras da Central e da FSM, dirigentes da CTB e de sindicatos filiados entregaram aos trabalhadores, durante a troca de turnos da empresa, um panfleto produzido especialmente para a data, com informações sobre o Dia Internacional de Ação e as bandeiras de lutas propostas pela Federação Sindical Mundial para este ano.
“Escolhemos esta fábrica por se tratar de uma multinacional de grande representatividade no contexto da globalização, símbolo do capitalismo e de suas contradições. Além disso, os trabalhadores da Vallourec têm tradição de luta e sempre apoiaram as atividades sindicais aqui realizadas, num exemplo de combatividade para a classe trabalhadora”, disse o vice-presidente da CTB Minas José Antônio de Lacerda, o “Jota”.
Fundada em 1997 e com dezenas de plantas industriais e negócios em países como Brasil, Alemanha, França, Estados Unidos e China, a Vallourec é uma holding de capital francês. Em Belo Horizonte, a empresa ocupa uma área de cerca de 3 milhões de metros quadrados, onde produz tubos de aço sem costura.
Luta por direitos
Este ano, a Federação Sindical Mundial, entidade à qual a CTB é filiada, propôs, numa corrente mundial de resistência, que dirigentes de sindicais e trabalhadores saíssem às ruas em todos os países por um mundo sem pobreza, guerras imperialistas, torturas ou exploração capitalista.
Segundo a nota divulgada pela FSM, devemos unimos nossas vozes e mostramos nossa determinação na ação conjunta com nossos irmãos e companheiros em todo o mundo, marchando com entusiasmo por alimentos, água, saúde, livros, moradia e trabalho para todos.
Para a Federação Sindical Mundial, “uma vida digna pressupõe que todas estas demandas dos trabalhadores sejam resolvidas, que as massas populares tenham trabalho estável, um bom salário, boas aposentadorias, seguridade social pública, educação pública e gratuita”.
“Exigimos a satisfação das necessidades básicas modernas da população. Uma demanda realista e aplicável, baseada nas habilidades produtivas da força de trabalho qualificada, nos recursos produtores de riqueza, na riqueza natural e mineral e no desenvolvimento científico e tecnológico que se amplia constantemente”, acrescenta a nota.
Para a FSM, não há razão alguma para que exista pobreza, guerras imperialistas, destruição, tortura, exploração capitalista, privatização dos bens e recursos públicos, dos hospitais e do sistema educacional, além da voracidade cruel dos poucos capitalistas, com a finalidade de lucro e os mecanismos e estados que apoiam tudo isso, causando sofrimento, escassez, altos preços e contaminação ambiental.
Os altos lucros seguem existindo e sobem durante a crise internacional capitalista, além da concorrência entre os capitalistas individuais ou de grupos, as fusões, o fechamento de empresas e indústrias, a transferência da produção para outros países com salários mais baixos ou direitos trabalhistas inexistentes, a maior exploração dos diversos setores da classe trabalhadora e o desemprego extremo em muitas partes do mundo.
“É nosso futuro contra seus lucros! Marchemos com entusiasmo também por educação pública e gratuita de qualidade para todos, seguridade social pública, medicamentos, saneamento básico e melhores salários para todos; contra a terceirização (PL 4.330) e o leilão de libra e em defesa dos recursos naturais. Todos e toda nas lutas pelos nossos direitos”.

Fontes: CTB Minas e FSM.

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