16 de nov. de 2016

CLT na mira do Supremo Tribunal Federal



As centrais sindicais e movimentos sociais pressionaram os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), durante vigília em Brasília, a não deferirem um recurso que, na prática, libera a terceirização no mercado de trabalho de forma irrestrita. Ao final do dia, a corte decidiu peloadiamento.
“O STF não pode legislar pelos interesses do rentismo, do grande capital e do mercado”, diz Adilson Araújo, presidente da CTB. O dirigente lembra decisões recentes que afetam direitos da classe trabalhadora.
“Já foi sacramentado pelo STF o fim da desaposentação, deliberado um prenúncio à prevalência do negociado sobre o legislado e se pôs fim ao direito de greve no funcionalismo
público”. A Suprema Corte autorizou no final de outubro o desconto dos dias parados dos salários de servidores em greve.

De Brasília, Ruth Souza 
Foto: Divulgação

*Texto originalmente publicado Jornal Olho Crítico 

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