19 de out. de 2017

CTB Minas realiza debate sobre o movimento sindical brasileiro e italiano




Na tarde dessa quarta-feira (18/10) a professora da UFMG Maria Rosaria Barbato apontou principais diferenças entre os movimentos sindicais do Brasil e da Itália.



A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas realizou na tarde da última quarta-feira (18/10) um debate sobre o movimento sindical brasileiro e o italiano. Para integrar a mesa, o secretário geral da CTB Minas, Gelson Alves convidou o assessor jurídico do Sindicato dos Professores de Minas Gerais (Sinpro-MG), Cândido Antônio e a professora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Maria Rosaria Barbato. A professora explicou como é o movimento sindical em seu país, a Itália, e contrastou com a realidade brasileira. Representantes de diversas entidades sindicais participaram do evento.





A professora abriu o debate dizendo que na Itália o movimento sindical possui ampla liberdade, entretanto, essa liberdade encontra limites na Constituição. No Brasil, para regulamentar o movimento, existe o artigo 39 da Constituição. Em seguida, Barbato explicou ainda que no país europeu não há necessidade de registro para que um sindicato possa funcionar e realizar acordos coletivos, ou seja há a liberdade para regulamentar as relações entre trabalhadores e patrões.

“Enquanto no Brasil existe a Consolidação das Leia Trabalhistas (CLT), na Itália há um Estatuto do Trabalhador, com cerca de 30 artigos, que prevê os direitos e deveres dos trabalhadores. Prevalece na Itália os acordos federais e por empresa, e o funcionário que não é sindicalizado por optar por qual acordo quer participar. Entretanto, ressalto que o sistema sindical italiano é complexo”, disse a professora da UFMG.





Barbato debateu sobre a importância em manter o movimento sindical e a academia próximos, e ao final do debate, ficou estabelecido entre os presentes que será criado um grupo de estudo sobre questões sindicais, como por exemplo o financiamento sindical. 

A presidenta da CTB Minas, Valéria Morato, fez uma reflexão sobre o assunto e o tema debatido. “Acho que a CTB tem que ser pioneira nessa aproximação entre a universidade e o sindical. Nós precisamos dizer aos sindicatos que eles não estão sozinhos e a Central pode ser o suporte nesse momento para encontrar o melhor caminho em defesa dos trabalhadores e para a retomada do que nos tem sido tirado”, disse Morato. 





A CTB Minas, na presença do secretário geral, Gelson Alves, agradeceu a presença dos líderes sindicais das diversas Entidades que compareceram ao debate.





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